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Inspire-se com SALVADOR, BOIPEBA, BARRA GRANDE E ITACARÉ

SALVADOR, BOIPEBA, BARRA GRANDE E ITACARÉ

por: Bruno Teixeira

Hotel Favorito Blumar
Preço por pessoa por dia a partir de
chegando em 24/05/2024
saindo em 29/05/2024
em quarto
...


Nos últimos anos, a Bahia, e especialmente Salvador, recebeu muitos investimentos para melhorar a infraestrutura turística e restaurar o patrimônio histórico. Passei 18 dias viajando de Salvador até Ilhéus para aprender mais sobre essa região. O litoral da Bahia tem 1100 km, é o maior de todos os estados brasileiros, portanto, para facilitar a vida dos turistas, foi dividido em 6 áreas, e minha viagem passou por três delas: Baía de Todos os Santos, onde fica Salvador; Costa do Dendê, que recebe esse nome por causa da quantidade dendêzeiros, palmeira que dá uma fruta vermelha da qual é extraído o óleo de dendê, onipresente na culinária baiana; e Costa do Cacau, a principal região produtora de cacau no Brasil. Espero que este relatório possa fazer você viajar comigo por esta terra que tanto amo.  

Salvador
Dia 1
Comecei minha viagem por Salvador porque queria ver as mudanças que a cidade sofreu nos últimos anos e fiquei muito empolgado com o que encontrei. A cidade está linda! Possui novos museus, prédios históricos restaurados, o calçadão passou por reformas e está mais agradável para passear, novos restaurantes e eu testei alguns passeios novos que não conhecia, para oferecermos.

Uma dos nossos passeios que eu realmente queria fazer era o ‘Bahia pelos olhos de Amado, Carybé e Verger’. Esses três artistas eram amigos e representam, até hoje, a essência da cultura baiana. Esse passeio percorre a casa de Jorge Amado, onde ele criou clássicos da literatura brasileira, o Forte de São Diogo, com uma exposição digital interativa das pinturas e esculturas de Carybé, e o Forte de Santa Maria, com as impressionantes fotos de Pierre Verger e outros fotógrafos. É uma maneira muito interessante de ser apresentado à história e cultura da Bahia.



Depois, visitamos o Mercado do Rio Vermelho, parte de nosso novo tour e aula de culinária baiana. Aqui, os participantes conhecerão e provarão vários ingredientes em barracas de frutas, especiarias, peixes e provarão três produtos da Bahia: chocolate de Ilhéus, café e cachaça da Chapada Diamantina.

Para essa experiência, visitei 4 locais onde as aulas podem ser realizadas: uma cobertura de uma chef onde ela mistura sabores baianos e orientais; a casa de um artista; a casa de um cozinheira que resgata receitas da África que deram origem a cozinha baiana; e uma escola dentro de uma comunidade.

No final do dia, visitei a Casa do Carnaval, um museu eletrizante que conta a história do carnaval de Salvador, com muitas fantasias, cores e música. Fui então para a catedral, que fica em frente e está tinindo após uma cuidadosa restauração. Eles devolveram o brilho ao ouro que cobre seus belos altares barrocos e rococós. Jantamos no delicioso Cuco Bistro, onde também é possível saborear cachaça.  

Passeio de bicicleta em Salvador, inspeção de hotéis e bares
Dia 2
Eu testei o novo tour ‘bicicleta pela cidade baixa’. É uma maneira diferente e divertida de conhecer os bairros de Salvador, bem perto do mar. Começamos no bairro da Ribeira, que na verdade é uma pequena península, onde existe uma das sorveterias mais tradicionais da cidade, com sabores de frutas exóticas. Caja é o meu favorito! Seguimos por ciclovias e ruas até chegarmos à baía e continuamos seguindo a linha da costeira.

Paramos na famosa igreja do Bonfim, que teve seus arredores completamente reformados, tornando esse ícone da cidade ainda mais bonito. De lá, fomos à igreja do monte Serrat, que eu nunca havia visitado. É uma humilde igreja colonial na ponta do Humaitá, com vista para a baía. Ao lado dela está o forte de mesmo nome. Lá terminou o nosso passeio e pegamos um carro para voltar ao Pelourinho.  



Fui conhecer um hotel que acabamos de adicionar ao nosso portfólio, o Bahiacafé. É uma pequena pousada muito charmosa, com apenas 25 quartos, em ótima localização, a apenas 2 minutos a pé da praça central do Pelourinho. Os quartos variam em tamanho, pois é um edifício histórico, mas eles têm alguns quartos triplos. O acesso do Wi-Fi é gratuito e o café da manhã está incluído na diária. O restaurante abre apenas para o café, mas o hotel fica perto o suficiente de várias opções para almoço e jantar no Pelourinho. Embora seja uma propriedade pequena, possui um spa com jacuzzi, sauna, bar e mesa de bilhar.

Voltei ao meu hotel, o Fera Palace, a apenas 10 minutos do distrito histórico, passei por vários guardas e me senti muito seguro. O Fera continua sendo uma ótima opção de hospedagem em Salvador, com seu ambiente retrô e vista indescritível do pôr-do-sol a partir de sua piscina na cobertura. Fiquei feliz em saber que o café da manhã, que já era delicioso, agora favorece pequenos produtores baianos e inclui várias delícias caseiras.



Esta noite fomos a um bar que faz parte do tour ‘Rio Vermelho à noite’. Esta é a melhor maneira de conhecer a noite boêmia de Salvador, fora do Pelourinho. Começamos com um acarajé e uma cerveja no famoso quiosque da Dinha. De lá, andamos pelo bairro cheio de pessoas nas ruas, vários bares e restaurantes para todos os gostos, alguns com música ao vivo, outros mais intimistas. Paramos para mais algumas caipirinhas e cervejas, até chegarmos ao mercado, onde comemos uma cocada antes de retornar ao hotel.

Traslado para Boipeba com o Tour ao Coração Rural da Bahia
Dia 3
Saímos de Salvador cedo em direção a Boipeba, mas no caminho eu queria parar para conhecer Cachoeira, uma pequena cidade histórica que faz parte do nosso tour de dia inteiro pelo coração da Bahia. É uma jóia colonial com casas e igrejas de vários períodos. Uma vez por ano, aqui acontece o belo festival da Boa Morte, organizado por irmandades vestidas de branco. É aqui que uma das mais antigas fábricas de charutos compete com os cubanos, e são fabricados por mulheres em roupas baianas tradicionais.



Esta não é a maneira mais curta de chegar a Boipeba, mas é a maneira que encontrei para transformar meu traslado em um passeio e tornar a viagem mais agradável. Contornei a Baía de Todos os Santos até chegar à Graciosa, onde troquei o carro por um barco. Boipeba é uma das ilhas do arquipélago de Tinharé, o único município do Brasil formado apenas por ilhas e várias pequenas vilas, sendo a mais famosa Morro de São Paulo. De Graciosa até a vila de Boipeba, foram 40 minutos em um rio ladeado por Mata Atlântica, já que as ilhas são áreas de conservação. A vila de Boipeba está localizada onde o rio do Inferno encontra o mar.



Ao desembarcar, um funcionário da Pousada Mangabeiras estava esperando para levar nossas malas em um carrinho de mão e nos guiar até a pousada. Foram 20 minutos de caminhada, mas eu nem percebi, porque já havia tirado o sapato, estava descalço na areia, admirando o caminho ao longo da praia. A Mangabeiras é o melhor hotel da ilha, fica no topo de uma colina, existe um funicular para chegar ao topo que tem uma vista deslumbrante. Possui 11 bangalôs, sendo metade voltada para o leste e metade voltada para o oeste. Além disso, há uma casa com 3 suítes que é ideal para uma família ou grupos de amigos, piscina e restaurante. Cheguei a tempo de testemunhar um lindo pôr do sol atrás da foz do rio. Relaxei na piscina e jantei no próprio hotel.

Excursão de dia inteiro pela ilha
Dia 4
Logo no meu primeiro dia em Boipeba eu queria fazer o passeio mais completo para entender a região, por isso fizemos o tour de barco particular ao redor da ilha. Fomos direto para os recifes de Moreré, onde, na maré baixa, formam-se piscinas naturais de água cristalina. Essa é uma das maiores atrações do arquipélago, atraindo vários barcos turísticos de Morro de São Paulo.

A vantagem de ficar em Boipeba é que chegamos muito cedo, bem antes desses outros barcos, e tivemos quase uma hora sozinhos nesses recifes. Quando os barcos começaram a chegar, já estávamos partindo para Bainema. Muito menos visitada que Moreré, essa formação de coral é igualmente impressionante, e é aí que nosso barqueiro costuma trazer casais ou pessoas que querem mais tranquilidade.

A próxima parada foi na Ponta do Castelhano, na foz do rio Catu, para que eu pudesse tomar banho de água doce, mas a principal atração aqui são as bebidas do quiosque Mestre dos Magos: uma deliciosa caipirinha de cacau com biribiri. Utiliza-se a polpa da fruta, de sabor agridoce e que não lembra nada o chocolate, e o biribiri, que é uma fruta nativa que se assemelha a uma carambola verde. Uma vez misturada, a bebida é servida na cuia do cacau. Para acompanhar, pastéis de lagosta, uma das coisas mais deliciosas que comi em toda a viagem!

De volta à lancha, seguimos para a Cova da Onça, uma praia muito longa com vários restaurantes à beira-mar. Os estabelecimentos são simples, mas a comida era deliciosa e bem feita. Comemos uma moqueca de, adivinha? lagosta, claro. A partir daí, o cenário muda para florestas e manguezais quando entramos no rio dos Patos em direção à vila de Boipeba.



No total, foram 8 horas de passeio com várias paradas para comprar bebidas e alimentos, mas é possível adicionar uma caixa térmica com bebidas na lancha. Nosso barqueiro foi excelente, falamos para ele que queríamos fugir de multidões, então ele nos levou para lugares menos visitados, ou em horários que os barcos ainda nao tinham chegado. Cada parada combinávamos quanto tempo ficaríamos ali, e nos deixava a vontade. Uma coisa que me impressionou foi que todos os quiosques e restaurantes onde paramos aceitavam cartões de crédito, até mesmo um bar flutuante no meio do mar! Mesmo assim, recomendo trazer dinheiro em espécie, pois não há bancos ou caixas eletrônicos na ilha.

Trilha das Praias
Dia 5
Hoje fizemos um segundo passeio para explorar a ilha, desta vez a pé, seguindo as mais belas praias. A Pousada Mangabeiras está um pouco fora da vila, mas como compensação, fica a 10 minutos a pé da tranquila praia Tassimirim, nossa primeira parada. Boipeba é um lugar para quem quer curtir a natureza e, na época certa do ano, compartilhar esse paraíso com pouquíssimas pessoas. Tassimirim é uma praia com faixa de areia larga, com vários corais na frente que mantêm a água muito calma, com algumas aberturas que compõem piscinas de águas cristalinas.



Nós sentamos em um bar para comer camarão frito e beber caipirinhas. Mais tarde, chegamos a Cueira, onde o mar é mais aberto e existem vários restaurantes. Passamos em linha reta porque, nessa trilha, é necessário atravessar um rio, e isso só é possível na maré baixa. Quando chegamos ao Oritibe, havia várias crianças brincando e nadando na água do rio, um cenário muito bonito e agradável para se refrescar da caminhada. Continuamos por um coqueiral até chegarmos a Moreré, nosso destino final, sempre presente nas listas das mais belas praias do Brasil. Aqui também existem corais que formam piscinas naturais perto da areia e algumas barracas ao longo da praia, onde comemos frutos do mar. Na pequena vila de Moreré, visitei dois hotéis:



Alizee Moreré - fica ao lado de uma colina muito perto da beira do mar. Quartos charmosos em estilo praiano com uma rede na varanda e vista para o mar de tirar o fôlego, mas os hóspedes precisam subir a encosta para chegar até eles, de modo que este hotel não é ideal para pessoas com dificuldades para caminhar.

Pousada A Mangueira - Localizada na vila, a 2 minutos a pé da praia. É a pousada mais próxima da praia que visitei. Embora os quartos não tenham vista para o mar, eles estão espalhados por um belo jardim tropical, sob mangueiras centenárias. As acomodações são espaçosas em estilo moderno e elegante.



Depois de curtir um pouco a praia, retornamos à vila de Boipeba de trator. Não há carros na ilha, todo o transporte é feito em carretas adaptadas, puxados por tratores, já que as estradas são de areia, ou quadriciclos, chamados quad-táxis. A viagem levou 20 minutos pelo interior da ilha, foi interessante ver o contraste da vegetação de restinga e a paisagem de morros longe do mar. Chegando em Boipeba, caminhamos por mais 30 minutos até o hotel e relaxamos na piscina antes do jantar.

Importante - Para aproveitar esse passeio, é necessário fazer na maré baixa, que pode ser de manhã ou à tarde, para aproveitar as piscinas naturais e até mesmo para segurança. Na maré alta, você não pode atravessar o rio Oritibe e o mar cobre alguns trechos de praia.

Guido's Restaurant Caiaque Sobre Estrelas
Dia 6
Hoje aproveitamos o dia para relaxar. Pegamos uma garrafa de vinho no hotel e voltamos para Tassimirim. Às vezes, passava mais de meia hora até que alguém cruzasse por nós nessa praia, quase particular, meu tipo de paraíso. Fomos a Cueira para provar as famosas lagostas do Guido. Os turistas vêm de Morro de São Paulo para comer aqui. Pedimos a lagosta grelhada mais tradicional com abacaxi. Estava fantástica.

Voltamos a Boipeba para um tour que se transformou em uma das experiências mais incríveis que já fiz na vida! Saímos à tarde, em caiaques, com uma guia, oceanógrafa, para ver o mangue e o pôr do sol do rio do Inferno. Marta, nossa guia, estava em stand-up paddle, que também é uma opção, com seus 2 cães a bordo. Logo entramos em um túnel de árvores e estávamos remando no manguezal. Marta parava para nos contar a importância dessa vegetação costeira e mostrar os principais habitantes desse bioma, os caranguejos vermelhos, aratu, e cinza, guaiamum, que subiam nos troncos.

Chegamos de volta ao rio, mas infelizmente o tempo estava nublado e não tivemos um pôr-do-sol, então voltamos ao mangue. Por outro lado, as nuvens e a falta de lua ajudaram na parte mais incrível do passeio. Quando escureceu, começamos a perceber um fenômeno que eu só conhecia nos documentários do Discovery Channel: a bioluminescência do plâncton. Toda vez que batíamos na água, esses microorganismos reagiam com o oxigênio e brilhavam. Onde quer que o caiaque passasse, deixava uma trilha brilhante, como se deslizasse sobre estrelas. Eu nunca tinha visto isso ao vivo, foi realmente mágico.



Quando voltamos à vila, fomos ao centro comer alguma coisa e ver o movimento. Boipeba é uma lugarejo muito simples, as opções de restaurantes são poucas, comida regional, mas bem feita e deliciosa. Comemos tapioca na praça, ouvindo música ao vivo.

Eu gostaria de ter ficado mais em Boipeba, a ilha realmente me conquistou. Um dos passeios que eu não fiz foi ir de barco à praia de Garapua, que é uma bela enseada, depois visitar o convento e igreja de Santo Antônio, um dos mais antigos do Brasil, com seu interior impressionante, altar barroco dourado e Azulejos portugueses no claustro. Eu voltarei para isso.

Traslado para Marau com parada em cachoeiras e praias
Dia 7
Há diferentes maneiras de ir de Boipeba a Marau. Há alguns anos, os turistas estão atravessando de lancha, parando nas praias ao longo do caminho. Esta viagem leva uma hora, se for direta, ou 4 horas com paradas. A outra opção, que fiz, consiste em uma viagem de barco de 15 minutos até Torrinhas, depois 1 hora de carro, com uma parada na cachoeira Pancada Grande, até Camamu, onde uma lancha estava nos esperando, mas em vez de ir direto para o hotel, aproveitamos que era um barco particular para fazer um dos passeios da região, passando pelas praias da baía de Camamu.

Fiquei impressionado com o fato de a baía, apesar de ter vários rios desaguando nela, ter águas claras e muito calmas. No final da tarde, chegamos ao píer de Barra Grande e um táxi nos esperava para nos levar para o outro lado da península.



Fiquei na Encanto da Lua - veja mais abaixo sobre a pousada - que fica na praia de Taipu de Fora, outra que sempre aparece nas listas das praias mais bonitas do Brasil. Essa praia também tem recifes de coral, mas enquanto eu estava lá, a maré estava alta e não consegui vê-la. Existem poucos bares ou restaurantes perto do hotel, mas é possível alugar quadriciclos no próprio hotel ou pegar um táxi para a vila. Foi o que fizemos na primeira noite.

A vila de Barra Grande é muito charmosa, com vários restaurantes, bares e lojas abertas à noite, em uma rua fechada para carros. Barra Grande e a Península de Maraú vem atraindo turistas de todo Brasil como o próximo destino badalado da Bahia. Aqui, a rede Anantara pretende abrir seu primeiro resort nas Américas. Essa popularidade atraiu muitos estrangeiros que vieram abrir restaurantes e pousadas.

Explorando a Península de Marau e as inspeções de hotéis
Dia 8
A península de Marau não tem estradas pavimentadas, portanto, uma das melhores maneiras de conhecer a região é alugar um quadriciclo. Eles transportam confortavelmente 2 pessoas e o aluguel é por um dia inteiro; portanto, o ideal é acordar cedo para aproveitar as praias mais distantes. Paramos primeiro na colina do farol para ter uma vista panorâmica. A paisagem combina praias deslumbrantes, lagoas, florestas tropicais e de coqueiros, manguezais, colinas, ilhas e pequenas vilas. Fomos para o lado da baía, que tem praias tranquilas e comemos no restaurante da Ro, que fica de frente para o rio Serra. Depois de ver alguns hotéis, fomos até a ponta da península para curtir a praia oceânica e assistir o pôr do sol na Ponta do Mutá, onde existem vários bares na areia para aproveitar o pôr do sol na baía enquanto bebe uma cerveja. Dos hotéis que visitei, estes são os que recomendamos:

Pousadas Econômicas

Pousada Denada - fica na vila de Barra Grande, de frente para a baía. Possui apenas 12 quartos pequenos, mas aconchegantes, além de piscina e restaurante. É muito perto do centro da vila, ideal para quem quer estar perto do mar calmo e aproveitar a agitação da vila à noite.



Butterfly House - fica afastado da vila, entre a praia e a lagoa Cassange, em meio a muito verde.Os 8 bangalôs e 3 suítes têm uma interessante mistura de Indonésia e Bahia, piscina, restaurante, bar na praia e toda a infraestrutura foi projetada e mantida com base nos princípios de sustentabilidade. É ideal para quem quer mais contato com a natureza e dias tranquilos.

Pousadas Superiores

Pousada Encanto da Lua - A pousada onde eu fiquei tem 23 quartos, alguns muito grandes que acomodam confortavelmente uma família e estão de frente para o mar. Possui uma piscina, bar na praia, espreguiçadeiras de frente para a areia e restaurante. Gostei muito do hotel, principalmente por ser uma empresa familiar e os proprietários sempre presentes, cuidando de tudo. Nos últimos anos, eles se concentraram em transformá-lo em um hotel ecologicamente sustentável, reduzindo o uso de plásticos e usando painéis solares para captar energia.



Terraços Marinhos - também localizado entre a lagoa e a praia de Cassange, possui apenas 6 bangalôs, todos com piscina privativa e jacuzzi de estilo moderno e 4 suítes, próximas ao restaurante e à piscina comum. Para chegar à praia, é preciso caminhar 50m e atravessar a rua, onde o hotel possui cabanas e espreguiçadeiras, e cada quarto recebe um rádio para ligar para o garçom da praia para bebidas e alimentos entregues na areia. Sendo mais isolado, o hotel é ideal para quem quer passar mais tempo na praia do que na vila.



Pousadas Luxo

Ka Bru - com uma Grécia encontra o estilo da Bahia - o proprietário é grego, afinal - Ka Bru é o mais moderno de todos os hotéis que já vi em Maraú. Ele usa o conceito de grandes espaços abertos, inclusive nos quartos. Existem 3 casas em diferentes áreas de Maraú. O que visitei foi a Praia Ka Bru, em frente à Baía de Camamu. Possui 5 suítes, que também permitem o aluguel integral, como casa, piscina e cozinha aberta.



Casa dos Arandis - Um refúgio na praia de Algodões, existem 4 bangalôs e 2 casas, cercados pelo verde da vegetação costeira. De madeira e decorados com peças coletadas pelos proprietários, os bangalôs têm banheiras e jardins privativos com chuveiros ao ar livre. A Casa Jardim possui 2 quartos, sala e cozinha pequena, ideal para famílias, e possui um estilo caiçara, típico da casa de um pescador, mas atualizado ao gosto dos proprietários. A Casa Bromélias é pequena e aconchegante, com um quarto, sala e cozinha, perfeita para um casal. O hotel é muito casual, no restaurante, o cardápio muda todos os dias, como se as pessoas que estivessem lá fossem hóspedes de uma casa.

Lagoas, praias e traslado a Itacaré
Dia 9
Em nosso traslado para Itacaré, pegamos uma estrada marginal, mais próxima da praia que atravessa cinco atrações da península. A primeira é a Lagoa Azul, assim denominada porque reflete o céu, não por causa da cor da água. Depois, seguimos a trilha das bromélias gigantes, muitas delas no chão e nas árvores, com mais de dois metros de altura. Chegamos à lagoa do Cassange, muito bonita, longa, com apenas uma fina faixa de areia que a separa da praia com o mesmo nome. E, finalmente, a praia de Algodões, trecho interminável de areia, com uma pequena vila. Depois voltamos à estrada principal para Itacaré.



Passeio pela cidade de Itacaré, cachoeira e pôr do sol
Dia 10
Fiquei 2 noites na cidade e 3 em um resort 30min mais ao sul. Sempre que viajo, gosto de dividir minha estadia passando alguns dias em um ritmo pesado de passeios e depois, uns relaxando e descansando. Eu adoro essas cidades pequenas da costa do Brasil, são perfeitas para realmente conhecer nossa cultura, andar pra todo lado a pé, ver a vida noturna, conversar com as pessoas que moram ali. Nosso hotel, Vila Barracuda, fica bem no centro histórico, com vista para a foz do rio de Contas. Tem apenas 9 quartos, extremamente de bom gosto, com uma equipe que nos fez sentir em nossa casa de praia. O café da manhã era um ponto forte, foi a primeira vez que comi e aprendi a fazer uma tapioca rendada, que o queijo coalho é misturado na tapioca ao invés que ir só no recheio.



Logo após o check-in, partimos em um barco pelo rio de Contas até a cachoeira do Cleandro. O barco entra por um rio menor, onde um túnel de árvores cobre o caminho para a cascata. Nós atracamos quando se tornou raso demais para o barco passar e continuamos a pé. A cachoeira é linda, dividida em 3 níveis, formando bacias onde você pode se refrescar. No retorno para Itacaré, paramos no meio do rio para ver um incrível pôr-do-sol, bebendo um vinho gelado que o hotel deixou em uma caixa térmica para nós.



De volta à cidade, era um sábado, então queríamos sair e conferir a vida noturna na rua principal chamada Pituba, onde lojas, bares e restaurantes ficam abertos para atrair os turistas que passam o dia nas praias. As barraquinhas de bebidas vendem caipirinhas de várias frutas típicas do nordeste, arranjadas na frente dos balcões para atiçar nossa curiosidade com o cheiro e cores. Como estamos na região do cacau, não podia faltar lojas de chocolate. Nas últimas décadas, houve uma valorização do cacau de origem, de alta qualidade, e novas marcas surgiram oferecendo um chocolate excelente, como a Amma ou Vila Rosa. Também comprei algumas cestas tecidas por grupos indígenas nativos que ainda vivem no litoral da Bahia. Para o jantar, comemos no Jiló, um pequeno bistrô com mesas na calçada.

Praias Urbanas
Dia 11
A geografia dessa região é considerada uma das principais razões pelas quais ainda há muita Mata Atlântica preservada aqui. É muito montanhoso, com pequenas praias e enseadas que se formam entre os morros a beira mar, portanto não é o melhor terreno para as plantações de cana- de-açúcar que foram o principal produto econômico da Bahia colonial.

As praias urbanas, a 15 minutos a pé do hotel, são uma coleção de 5 prainhas deslumbrantes, conectadas por uma trilha sobre as rochas. A primeiro, do Resende, tinha poucas pessoas. A segunda, Tiririca, é a praia dos surfistas, com um agradável bar de praia onde comemos. A próxima, do Costa, também estava mais vazia, mas a penúltima, da Ribeira, é a que tem mais bares, cadeiras e mesas na areia, consequentemente, mais pessoas. A última é a do Siríaco, que demanda uma caminhada pela mata para chegar até lá, e não tem qualquer infraestrutura, mas é linda.



Passamos o dia na Tiririca e mais perto do pôr-do-sol, voltamos à praia da Concha, pagamos R$5 por pessoa para atravessar para o Pontal, do outro lado do rio, onde há um clube de praia com música lounge e cabanas, cheias de turistas e moradores assistindo o pôr do sol. Esta noite jantamos com os proprietários da Vila Barracuda, em nosso hotel, ao ar livre, com vista para o rio.

O restaurante da Vila Barracuda é um dos melhores da cidade. Juliana e Daniel nos contaram tudo sobre as diferentes experiências que Itacaré tem a oferecer: visitar fazendas históricas de cacau, rafting no rio de Contas, trilhas em florestas virgens e praias, observação de baleias e pesca. Daniel é ele próprio um pescador de alto mar, muitas vezes levando os hóspedes da Vila Barracuda e trazendo para o restaurante suas capturas do dia.

Novo Hotel Barracuda Beach e traslado para o Txai Resort
Dia 12
Hoje pela manhã, visitamos o Barracuda Beach, o hotel irmão da Vila, também em Itacaré. Ocupa o topo de uma morro junto à praia do Resende, com 17 suítes separadas em dois blocos e 12 casas completas, com 3 a 5 suítes cada. As casas serão particulares, mas estarão disponíveis para aluguel por temporada quando não estiverem em uso pelos proprietários. Todas as suítes tem vista para o mar, seguindo o mesmo estilo de sofisticação encontrado na Vila, usando pedra, madeira, vime, cimento aparente para criar um ambiente moderno e acolhedor, que mistura a Bahia com toques escandinavos.



Chegamos ao Txai Resort na hora do almoço. Com um total de 38 bangalôs e apartamentos, o layout do hotel foi pensando para aproveitar a integração com a natureza preservada e a geografia natural do terreno. Alguns bangalôs foram colocados na encosta, com vista para o oceano, outros ficam no meio dos jardins ou floresta. O resort está localizado em frente a um longo trecho de areia, uma das poucas praias como esta na região.

Dedicamos o resto do dia para aproveitar a piscina do hotel, a praia - a temperatura da água na Bahia é imbatível -, e no final da tarde, subimos para o spa onde existe uma piscina aquecida com uma vista sensacional para o mar. Depois que o sol se pôs, essa água quentinha foi perfeita para proteger da brisa e ficar vendo as estrelas surgirem. Jantamos no nosso quarto porque queríamos mais privacidade nessa primeira noite.

Projetos Socio-ambientais do Txai
Dia 13
O dia amanheceu nublado, ameaçando chover, então passamos o tempo lendo, comemos uma bela moqueca no hotel, depois uns acarajés, carne seca com mandioca frita, sorvete de cajá - sim, passamos o dia comendo. No fim da tarde fui conversar com a coordenadora do projeto Txaitaruga, uma iniciativa pioneira do hotel na preservação de tartarugas marinhas que vem até a praia de Itacarézinho todos os anos para desovar.

Mais de 60 mil tartaruguinhas já foram salvas pela ação do Txai que marca e cerca os ninhos para ninguém pisar neles, e na época do nascimento, ajuda as que ficam no fundo do ninho a encontrarem o caminho do mar. Também conheci e conversei com dois agricultores que fazem parte do projeto Companheiros do Txai, que ajuda pequenos produtores que vivem dentro da APA da Serra do Conduru a plantarem pequenas hortas e recuperarem a vegetação nativa. Nessa noite tivemos um jantar incrível no restaurante do hotel.

Trilha de Praias
Dia 14
Após o cafe da manhã, que no Txai é um ritual que deve ser aproveitadores bastante tempo, fomos fazer a trilha de praias, uma das atrações da região passando por Engenhoca, Havaizinho, Camboinha até voltar pra Itacarezinho, passando por dentro da mata e beirando as praias e rochedos. O guia nos chamou a atenção para o fato de cada uma dessas praias ter um riacho passando por elas. Os morros trazem as águas da floresta para o mar, tornando essas praias ainda mais bonitas. Já na praia do Txai, passamos na frente de um restaurante a beira mar, distante uma curta caminhada do hotel. Para quem quiser dar uma variada, é uma boa opção para um dia de almoço.



Fazenda Vista do Mar
Dia 15
Saímos cedo do Txai para nosso próximo destino, a Fazenda Vista do Mar, que fica na região de Serra Grande, um dos polos cacaueiros da Bahia. Fomos recebidos com um frozen de mel de cacau com vodka e almoçamos em um gazebo que faz jus ao nome da fazenda, no topo de um morro, que vê o mar ao longe. Em seguida, fomos conhecer a plantação de cacau, que cena linda, as árvores carregadas de frutos que iam do amarelo, ao laranja e vermelho.



Tomei um banho de bica e voltamos para a sede para conhecer todo o processo de extração, fermentação das sementes do cacau e confecção do chocolate. Os nibs, que são pedacinhos secos da amêndoa do cacau, devem passar 24hs em uma roda de moagem elétrica, então o chocolate que iniciamos nessa tarde, só provaríamos no dia seguinte, e valeu a pena a espera, estava delicioso. Nossa hospedagem na fazenda era um container convertido em quarto, super charmoso, de frente para a vista do mar! Só tem esse ‘quarto’ na fazenda o que torna essa experiência muito intimista e especial.

Stand up paddle até uma Cachoeira
Dia 16
Esse dia foi espetacular. Começamos o dia provando o mel de cacau fresquinho de frutas que tinham acabado de ser colhidas. O mel é o caldo da polpa do cacau, tem um gosto azedo-doce, virou meu suco predileto da viagem, onde tinha, eu tomava. De tarde, fomos até a lagoa Encantada, umas das atrações menos conhecida dessa região, mas que é uma prova do quanto Itacaré tem muitas atividades que vão além das praias.

Para atravessar a lagoa tinha duas opções, de stand up paddle ou barco. Comecei no SUP, mas na metade do caminho passei para o barco, ventava muito e eu não saia do lugar. Entramos por um rio que no final dele tinha uma surpresa que nunca tinha visto nada igual: duas cachoeiras, uma de frente para a outra! Passamos um tempo aqui banhando nelas e depois voltamos para a vila na beira da lagoa, onde jantamos peixe grelhado ao ar livre, embaixo de um flamboyant gigante. Esses dois dias na fazenda ficaram entre as mais legais da viagem toda.



Dia 17
Deixamos a fazenda em mountain bikes. Como estamos no alto de um morro, praticamente todo o caminho é ladeira abaixo em estrada de terra, até a praia de Serra Grande, onde ainda seguimos por um trecho a beira mar. Colocaram nossas bicicletas em uma carreta e continuamos de carro até Ilhéus, nossa última noite na Bahia. Sai para dar uma volta pelo centro histórico, para conhecer os locais que inspiraram Jorge Amado no romance de Gabriela. A pousada que ficamos, Green 53, é dos mesmo proprietários da fazenda, e é a melhor hospedagem da cidade. São só 9 quartos, tudo decorado com estilo aconchegante de uma casa de praia. No dia seguinte, voamos para o Rio do aeroporto de Ilheus.

Essa foi uma viagem que eu queria fazer hás muito tempo. Eu tenho um carinho pela Bahia porque passei muitos verões da infância em Salvador, e aprendi a amar sua culinária, seu sotaque, sua música e toda a singularidade que torna a cultura baiana tão interessante. Descer por essa costa me fez descobrir novos pedaços dessa terra, novos sabores, novos segredos e tradições. Voltarei porque ainda há muito o que conhecer.
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