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Pagina inicial Biomas Mata Atlantica Rio de janeiro

O Rio de Janeiro é um estado inteiramente inserido na Mata Atlântica, que segue morro abaixo até o mar, criando um dos trechos de costa mais bonitos do Brasil. Esse contraste entre montanhas, floresta e oceano garantiu que destinos como a capital, Ilha Grande e Paraty recebessem o título de Patrimônio da Humanidade. As praias são as grandes atrações dessa região, contudo, o estado possui algumas das melhores infraestruturas – e mais fácil acesso – para conhecer a Mata Atlântica, incluindo os Parques Nacionais da Tijuca, Serra dos Orgãos, Itatiaia e Serra da Bocaina.

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Desde muito cedo, a capital encantou, pelo recorte de seu litoral, os visitantes que chegavam pela Baía de Guanabara. Hoje, imagens aéreas do Rio representam o Brasil no mundo todo, onde é possível identificar rapidamente o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, dois cartões postais rodeados por Mata Atlântica. A cidade cresceu muito, mas a floresta, que cobre boa parte dos morros, ainda é presença marcante e faz parte do dia-a-dia do carioca. Existem vário pontos para explorar esse bioma, alguns mais conhecidos, outros nem tanto, então selecionamos os melhores.

Jardim Botânico – fundado por Dom João VI em 1808, era uma atração na época do Império e continua sendo parada obrigatória da cidade. Apesar de conter espécies de plantas do mundo inteiro, a maioria são do Brasil, e o parque preserva uma área grande de Mata Atlântica nos fundos, com trilhas leves e bem marcadas, ideal para todas as idades.

Floresta da Tijuca – junto com o Parque Estadual da Pedra Branca, formam o conjunto da maior floresta urbana do planeta. Foi o primeiro caso de reflorestamento do país, a mando de D. Pedro II. O Cristo Redentor é sua principal atração, e motivo do Parque Nacional da Tijuca ser o mais visitado do Brasil, mas existem vários outros atrativos, entre trilhas para cachoeiras e passeios de jipe até mirantes que revelam vistas lindas da Cidade Maravilhosa.

Prainha, Grumari, Guaratiba e Praias Selvagens – essa região do Rio atrai muitos praticantes de atividades ao ar livre. Na Prainha e Grumari os surfistas chegam cedo para aproveitas as ondas. Já em Guaratiba são os praticantes de stand up paddle que deslizam pelos canais do mangue. Já para chegar nas praias selvagens – Meio, Funda, Perigoso e Inferno – é preciso fazer uma trilha de 40min, mas a recompensa são praias que parecem estar em outra cidade. Existem ainda dois mirantes, Caeté e Telégrafo, que oferecem uma bela vista da região e da Barra da Tijuca.

Sítio Burle Marx – o grande paisagista que revolucionou a arquitetura brasileira ao usar plantas tropicais, muitas nativas da Mata Atlântica, usou esse sítio como laboratório e viveiro, e morou aqui nos seus últimos anos de vida. A visita só pode ser guiada e com horário agendado.

Pão de Açúcar – o famoso bondinho fica em área de proteção ambiental, mas o que pouca gente conhece é que existe uma trilha leve no meio da Mata para subir até o Morro da Urca com paradas para apreciar a enseada de Botafogo e a Baía de Guanabara.

Existem várias trilhas até cachoeiras, grutas e praias isoladas do Rio, mas sempre sugerimos o acompanhamento de guias porque é fácil se perder nelas, mesmo sendo dentro da cidade. Quer ver um nascer do sol espetacular? Faça a trilha do Telégrafo bem cedinho, e ainda tem a vantagem de evitar as filas para tirar a famosa foto, que às vezes duram horas.

ILHA GRANDE

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